HISTÓRICO

O Brasil é uma nação marítima, o que se justifica pelo quase 8 mil e quinhentos quilômetros de costa, marcada por facilidades naturais, pela herança das concentrações populacionais ao longo do litoral e pela crescente importância do mar como fonte de recursos.

O aproveitamento dessa maritimidade e a conscientização da população exigem atenção, não apenas para recursos que o mar possa oferecer, pois, sendo os rios e os oceanos fontes de sustento, meios de transporte e de produção, demandam medidas de preservação.
A Poder Marítima é a capacidade de uma nação utilizar o mar: é a marinha de guerra e mercante, é a frota pesqueira, são os navios de pesquisa, as escolas de formação de pessoal, as escolas de técnicas em assuntos marítimos, a indústria naval e tudo o que se relaciona com o poder e a capacidade de uso do mar, com a consciência da necessidade de utilizá-lo, surgindo daí, a mentalidade marítima.

A Marinha do Brasil teve seu primeiro Museu criado em 1868, no sul do Brasil, especificamente no Rio Grande do Sul. A Marinha atua em diversas áreas e mais especificamente em Rio Grande, através das Organizações MIlitares, que a partir do Museu Naval possibilita ao público o conhecimento dessa ação.

O Museu Naval do Rio Grande tem por objetivo viabilizar e disponibilizar o estudo da ação das Organizações Militares, especificamente na cidade do Rio Grande e região Sul, possibilitando ao público um conhecimento do ser e fazer dessas Organizações Militares e uma integração maior com a comunidade através do entendimento, conhecimento e pesquisa.

A temática desenvolvida refere- se a História da instalação da Capitania dos Portos e das diversas Organizações Militares da Marinha: o Comando do 5º Distrito Naval, a Estação Naval do Rio Grande, o Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio Grande, o Serviço de Sinalização Náutica do Sul, o 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, a Estação Rádio da Marinha no Rio Grande, o Grupamento Naval do Sul e o Depósito Naval e suas atuações e envolvimentos na comunidade e região.

O Museu Naval do Rio grande foi inaugurado em 12 de dezembro de 2001, na gestão do Comandante do 5º Distrito Naval Vice- Almirante Izidério de Almeida Mendes e do Comandante Chefe- do- Estado- Maior do 5º Distrito Naval Capitão- do Mar- e- Guerra Alexandre Antônio Barreto de Lima. Projeto e executado sob a responsabilidade da Museóloga Simone Flores Monteiro e William Pavão Xavier.

Consta no Acervo deste Museu:

- Fuzil Mauser, 1908; Fuzil de Repetição Springfield, 1903; Fuzil Semi- Automático, 1954, 7,62 m.m;

- Cronômetro (Hamilton); Relógio de antepara sem marca;

- Estadímetro- Sextante- Caderneta de Inscrição e Registro- Par de meias

- Capitão- de- Mar- e Guerra Antônio Caetano Ferraz (1835).

- Chefe do Estado Maior: Capitão- de- Mar- e- Guerra Alexandre Antônio Barreto de Lima.

- Projeto e Execução: Simone Flores Monteiro e William Pavão Xavier.


Horário de Visitação:

De Terça à Sexta e Domingo: Das 09 às 12hs

Sábado: Das 15 às 18hs.

Outros dias e horários poderão ser agendados mediante o telefone: (53) 233-6108 e 6135.


A logomarca do Museu é importante para afirmação na comunidade e divulgação do Acervo. Foi criada com elementos representativos da história da Marinha.

A coroa de Marquês, evocando o ínclito Almirante Tamandaré, alude ao Estado sulino e à cidade onde nasceu, Rio Grande, sede da estação e que lhe dá o nome, que também é memorado pelos esmaltes e metal do chefe, constantes da bandeira criada em 1836, para a efêmera República Riograndense, e a âncora representa a Marinha. Estes símbolos foram escolhidos por se identificarem com a tradição, história e atuação da Marinha.


5º Distrito Naval